quinta-feira, maio 29, 2008

Fragmento62


Muddy water, let stand, becomes clear.

--Lao-tzu


A group of friends went swimming one day and one of them lost a ring in the bottom of the lake.

Everyone started diving from different directions to find it until there was so much mud and sand stirred up that no one could see anything. Finally, they decided to clear the water. They waited silently on the edge of the shore for the mud from all their activity to settle. When it finally cleared, one person dove in slowly and picked up the ring.

When we are confused about something in our lives, we will often hear answers and advice from all directions. Our friends will tell us one thing and our families another, until we feel pretty well mixed up. If we look away from our problem and let patience and time do their work, the mud inside us will settle and clear.


Our answer will become visible, like the glimmer of silver in the water.


Am I overlooking the simple solution?


kerotati

terça-feira, maio 13, 2008

fragmento61




Sempre chego a este ponto!
O vazio causa-me angústia. Ressinto sentir-me improdutivo.
A minha auto-estima decai e fico com a sensação de que não valho nada, que parasito apenas.
Lá me vou aguentando, aceitando que a natureza é mesmo assim, que há momentos em que é preciso saber estar naquilo que parece ser o vazio mas que é, bem no fundo, uma dádiva, a bonança, uma primavera até, na nossa vida.
A minha reacção primária é fugir ao silêncio, ao vazio, à inacção, mas aos poucos percebo que só quando me permito sentir e ser preenchido por esse estado de quietude é que sei com que se parece a plenitude.


Custa imenso pois é um estado completamente desconhecido e assustador e …eu sou uma gajo cheio de medo do desconhecido!...cheio de medo de parar, de bloquear…de morrer (de ficar paralítico)
…e um gajo cheio de vida, activo, criativo, cheio de ganas de fazer, acontecer, partilhar, brincar…ansioso... um pouco... muito, sei lá!

Rápidamente me revolto nesta apatia, do ficar sentado a marcar ponto e apetece-me, enraivecido explodir e partir, à deriva…de mota, cabelos ao vento, a sentir o ar quente roçar-me a cara, o peito, o corpo e a mente livre!

...Ou a tocar uns acordes a um ritmo de um Blues improvisado no momento!

E a cada dia que passa, noto que a minha vida é como um livro que escrevo, no qual quero contar uma história e acaba sempre saindo outra.

Identificas-te?

kerotati