segunda-feira, setembro 25, 2006

fragmento31


Devemos pensar sériamente antes de batermos com a porta,
antes de destruirmos pontes,
pensando em qual dos lados queremos ficar.

Muitos de nós têm dias difíceis.
Pessoas desapontam-nos.
Eventos e circunstâncias ultrapassam-nos.
A raiva pode ser por vezes o nosso único sentimento.

Infelizmente às vezes agimos nessa raiva precipitadamente
dizendo coisas que depois nos arrependemos,
tomando decisões a curto prazo,
ou batendo com a porta na cara de alguém.

Às vezes uma porta batida não volta a abrir-se.
Às vezes as pessoas que insultamos ou a quem agredimos,
viram-nos as costas.

Às vezes decisões que tomamos em raiva e apressadas
não podem mais ser alteradas,
ou demorar um tempo considerável e esforço
a desfazer.

Esses momentos de raiva não têm de se tornar incandescentes,
e entrar em erupção,
tipo vulcão.

Aprendemos a sentar um pouco com a nossa raiva,
até ficarmos mais calmos e racionais,
evitando resultados desastrosos e vergonhosos.

A raiva de hoje não precisa de explodir,
para pessoas, lugares ou coisas.

Hoje podemos tirar um momento
e deixar acalmar o dragão,
temperar o humor,
enquanto o tempo nos ajuda a pôr as coisas em perspectiva.

Esperar é em alguns casos
sinal de sabedoria
e maturidade.

kerotati

1 comentário:

belakbrilha disse...

É verdade sim!!
Palavras mal ditas, jamais serão esquecidas, isso já eu reaprendi a refrear!!! ;-)
Já tentei ensinar alguém a saber contar até 10...ela diz que tem de contar até 100 ;)...para só depois...muito depois, falar e saber o que vai falar!!! hehehe

bj